Quando falamos em gestão de frotas, soluções e tecnologias disponíveis no mercado, nos deparamos com inúmeras alternativas: desde os já conhecidos fornecedores asiáticos – da China, em sua maioria – até empresas e fornecedores nacionais de diferentes portes. Especificamente em se tratando dos equipamentos, é fundamental entender que o hardware cada vez mais passa a ser uma commodity, já que existe um número crescente de fabricantes destas tecnologias, com um padrão médio de qualidade e funcionalidades básicas.
Dessa forma, o que realmente precisa ser levado em consideração é a aplicação que cada fornecedor dá para o equipamento e isso envolve a plataforma utilizada por cada um, o nível de integração do hardware e, é claro, o atendimento, a assistência e o suporte técnico envolvidos em cada caso. Nesse sentido é essencial prestar atenção não só neste contexto, mas também nas especificações técnicas, pois quando falamos de tecnologias aplicadas à gestão de frotas o tipo de equipamento precisa ser específico para este fim – uma vez que se trata de uso intensivo em rodovias, por exemplo, o que exige muito mais do equipamento do que se fosse em outro tipo de aplicação estacionária.
Com relação às especificações técnicas é preciso analisar o nível de proteção presente nas características do equipamento. Há casos em que um equipamento precisa ter IP68 – índice de proteção para poeira e água, o que outros equipamentos que não são adequados para este fim não possuem. Além disso, também vale ressaltar o uso para casos específicos como o transporte de combustíveis, aplicação que demanda certificações do equipamento para que não haja risco de faíscas e/ou curto-circuito por conta do risco de explosão.
O mesmo se aplica à carga frigorificada pela questão da umidade e da diferença de temperatura às quais alguns dispositivos são expostos.
Fornecedores e soluções para gestão de frotas: o que é preciso avaliar
Além de analisar especificamente qual a necessidade de aplicação dos equipamentos – seja telemetria, videomonitoramento, rastreamento, etc – é necessário observar questões gerais como:
- Os equipamentos foram amplamente testados previamente?
O que vemos muitas vezes, principalmente em casos de fornecedores e soluções novas, é a oferta de equipamentos recém lançados e que ainda não foram amplamente testados no campo. Portanto, é fundamental solicitar um datasheet e questionar que outras empresas estão utilizando o equipamento solicitado, especialmente para a aplicação atendida.
- Existem peças de reposição?
Isso é mais comum do que se pode imaginar. Em muitos casos, principalmente em se tratando de novas tecnologias e equipamentos importados, não existe uma linha de produção consolidada. Ou seja: a empresa compra, investe e, daqui a pouco, não encontra peças para reposição quando precisa.
- Quais clientes já utilizam e qual o índice de satisfação? Qual a plataforma utilizada?
A partir da experiência de terceiros é possível traçar um panorama geral sobre os prós e contras em cada negociação. Já com relação à plataforma, ainda sobre tecnologias recém lançadas, muitas vezes o software não é em português ou possui tradução com falhas, além de não ser muito intuitiva. O equipamento pode ser ótimo, mas a interface das plataformas não possui boa usabilidade.
- Tem fácil integração com outras tecnologias?
É importantíssimo verificar a capacidade de integração dos equipamentos. Todas as empresas já trabalham com algum tipo de tecnologia e caso o equipamento não tenha fácil integração, ele começa a se tornar mais caro, já que provavelmente exigirá sobreposição de recursos humanos para gestão das ferramentas, além de que trará análises limitadas.
Processo de avaliação de compra: como saber quais os melhores fornecedores e soluções
De modo geral, o processo de avaliação de compra dos equipamentos de gestão de frota é muito similar com a compra de um carro: temos que ter atenção ao custo total ao longo do tempo, ou seja, o custo total de aquisição. Não vou olhar somente o quanto me custa hoje, mas sim fazer uma análise a médio e longo prazo, avaliando todas as variáveis. Quais são elas?
1- Custo do equipamento em si, não importa se é uma venda ou locação.
2- Tenho garantia? Quanto tempo? Quanto custam as peças de reposição? Qual a durabilidade estimada?
3- Quanto custa a instalação dos equipamentos?
4- Quanto custa para acessar a plataforma, e o pacote de dados para se comunicar com a tecnologia?
5- Quanto custa manter o funcionamento da mesma?
Nesse sentido, é muito importante realizar uma comparação completa de acordo com todas as opções que estão disponíveis no mercado. Se um processo comparativo não for bem feito, é possível que surpresas desagradáveis acabem chegando em pouco tempo. Ou seja: é fundamental equalizar as bases de comparação para que se tenha um panorama geral dos benefícios em cada caso.
Fabricante, certificação e atendimento: diferenciais na aquisição de soluções para a gestão de frotas
Um ponto extremamente importante quando estamos falando em avaliações é prestar muita atenção à disponibilidade de informações com relação ao equipamento, principalmente o fabricante. Há fornecedores que envelopam a solução e não revelam o fabricante. Além disso, também é fundamental observar a qualidade da solução e a certificação, pois estamos falando de equipamentos que realizam transmissões por rede Wi-Fi ou 2G/3G/4G, então eles precisam ter certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Mas por que os equipamentos precisam de certificação da Anatel? Justamente para garantir que todos os dados estejam sendo transmitidos de forma correta e que essa transmissão não incorre riscos. Caso não haja certificação, a empresa pode ser denunciada e multada, além de ser exposta e precisar retirar todos os equipamentos.
A rede de assistência técnica também precisa ser levada em consideração no momento da aquisição, justamente porque a compra não se encerra no momento em que o equipamento é entregue e/ou instalado. Algumas operações podem demandar inclusive atendimento emergencial, com situações de risco que precisam ser atendidas imediatamente. Por isso, fique atento também aos SLAs (Acordos de Níveis de Serviço) contratados. Eles garantirão os prazos de resposta necessários. Além disso, deve-se avaliar se serão realizadas manutenções preventivas periodicamente.
Ainda sobre o atendimento é importante entender de que forma e por quem ele será realizado. Por exemplo, existe uma central de atendimento – com horários específicos de funcionamento – ou é possível contatar o gestor de operações do fornecedor a qualquer tempo. Terei acesso ao dono da empresa se for necessário?
E por último, mas não menos importante, não esqueça de verificar se a empresa é multitecnologias. Por quê? Hoje você pode precisar de apenas uma solução, mas a curto, médio ou longo prazo, com a ampliação da frota e dos negócios – outras soluções também podem se apresentar como necessárias. Portanto, contar com uma empresa multitecnologias desde o início vai garantir que todas as tecnologias estejam integradas.
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